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Citenel e Seenel têm apresentações técnicas e painéis de debates



O CITENEL e SEENEL são eventos realizados a cada dois anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para apresentação e discussão de resultados alcançados pelos projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de Eficiência Energética (EE) das empresas do setor elétrico brasileiro. No segundo dia, foram registrados quase 1,2 mil congressistas - o maior número de participantes desde a primeira edição dos eventos. Nesta edição, a distribuidora anfitriã é a Energisa Paraíba.

Os painéis deste segundo dia dos eventos tiveram como temas “Contrato de Desempenho no Setor Público: Soluções Locais para Problemas Globais” e “Prospecção Tecnológica e Alinhamento Estratégico”.

No primeiro deles, mediado pelo diretor da ANEEL, José Jurhosa Junior, foram avaliadas as barreiras existentes e as soluções encontradas ou que podem ser buscadas a partir do ponto de vista de diversos atores interessados. Desde 2008 até 2016, Programas de Eficiência Energética recepcionaram 581 projetos e prédios públicos, com investimentos superiores a R$ 663 milhões. Para debater, apresentaram seus pontos de vista a coordenadora do projeto 3E do Ministério do Meio Ambiente, Alexandra Maciel; o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Alexandre Moana; a jurista Cristiana Muraro Társia, da Jacoby, Fernandes e Reolon Advogados; o secretário de Fiscalização de Infraestrutura de Energia Elétrica do Tribunal de Contas da União (TCU), Manoel Moreira de Souza Neto; e o assessor da Diretoria da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), José Gabino dos Santos.

Com moderação do diretor da Agência, Reive Barros, o segundo painel do dia tratou da prospecção tecnológica, ou estudos do futuro, que é uma componente do planejamento utilizada por diferentes países na construção de sua estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação. Foram motivadas, por meio da apresentação de experiências internacionais, reflexões sobre a seleção de como e onde aportar recursos de fomentos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Participaram do painel a representante do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Ceres Zenaide Cavalcanti; o diretor de desenvolvimento de negócios da State Grid Brazil, Xi Zongyue; e o gerente executivo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Roberto Nogueira Fontoura Filho.

Regulamentação e resultados

As concessionárias de serviços públicos de distribuição, transmissão ou geração de energia elétrica, as permissionárias de distribuição e as autorizadas à produção independente de energia elétrica (exceto as que geram energia exclusivamente a partir de instalações eólica, solar, biomassa, cogeração qualificada e pequenas centrais hidrelétricas) devem aplicar, anualmente, um por cento (1%) de sua Receita Operacional Líquida (ROL) em projetos de Eficiência Energética e de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica (P&D), segundo regulamentos estabelecidos pela ANEEL.

Entre os principais resultados dos Programas de Eficiência Energética (PEE) estão os recentes contratos de desempenho entre ANEEL e a Companhia Energética de Brasília (CEB) e outro entre a Light e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) - que beneficiam milhares de consumidores de energia elétrica, com ganhos para a sociedade e para o setor. O mesmo ocorre com os produtos gerados no âmbito dos projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com seus produtos que tornam a Exposição dos eventos ainda mais interessante e inovadora.

Fonte: Aneel